SILÊNCIO
De roubar a amar
Nem falar nem calar
Sem pensar... um trancar
Vou parar... atravessar
O caminho é longo, profundo
Como o mar... muito fundo
De porta fechada ou aberta ?
A mente... repleta
Translúcida loucura... eminente
Impávida figura... aparente
Quando o silencia fala
Na língua do que cala
Atitude de quem omite
Ato de quem permite
Onde você ficou ?
Com quem morou ?
Que saudade de você falando...
Pela casa tagarelando
A tudo e a todos amando
Para traz tudo vai ficando...
Fechou-se na atitude do louco
De você só ficou um pouco
Quero você de volta
Abraçando-me... que revolta.
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