quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Silêncio

SILÊNCIO

De roubar a amar

Nem falar nem calar

Sem pensar... um trancar

Vou parar... atravessar

O caminho é longo, profundo

Como o mar... muito fundo

De porta fechada ou aberta ?

A mente... repleta

Translúcida loucura... eminente

Impávida figura... aparente

Quando o silencia fala

Na língua do que cala

Atitude de quem omite

Ato de quem permite

Onde você ficou ?

Com quem morou ?

Que saudade de você falando...

Pela casa tagarelando

A tudo e a todos amando

Para traz tudo vai ficando...

Fechou-se na atitude do louco

De você só ficou um pouco

Quero você de volta

Abraçando-me... que revolta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário